No trailer de Zé Colmeia - O Filme (Yoggi Bear, 2010), cada vez que a "poupança" do Zé Colmeia batia na cerca eu sentia a dor que o personagem criado em computação gráfica deveria estar sentindo. Imaginava que ir ao cinema e ficar lá por 80 minutos ia ser uma tortura que me deixaria com vontade de matar o urso, como fez designer Edmund Earle em seu curta Yogi Bear Parody Booboo Kills Yogi At The End. Não que Zé Colmeia tenha sido o filme da minha vida, mas foi bem menos doloroso do que as tortas na cara e tombos do vídeo promocional me levavam a crer.
A história é simples e previsível, mas funciona para manter o urso andando de um lado para o outro. No ano do centenário do Parque Jellystone, o prefeito da cidade decide lotear a área verde para a iniciativa privada. Com o dinheiro arrecadado, ele "compraria" os votos necessários para se tornar governador do estado. Ao guarda-florestal Smith (Tom Cavanagh), que passou toda a sua vida ali, resta a alternativa de provar que o local é rentável ou aceitar o seu destino limpando uma praça no centro da cidade, rodeado de prédios.
Ao perceber que seu suprimento eterno de cestas de piquenique e guloseimas está em risco, Zé Colmeia resolve ajudar. E leva seu fiel escudeiro Catatau junto. Desastrado, porém, ele mais atrapalha do que ajuda. A última cartada do grupo é usar as filmagens da documentarista Rachel (Anna Faris), especializada na vida selvagem, e por quem Smith acaba se apaixonando.
Além da falta de um frescor na trama, não há grandes novidades também na tecnologia utilizada para recriar os ursos Zé Colmeia e Catatau. Já vimos esta mesma interação entre os pêlos de pixel e a carne e osso nos filmes do Garfield e Alvin e os Esquilos. A única novidade tecnológica que poderia ser testada aqui é o 3D. Porém, a exibição feita para a imprensa foi com a versão 2D do longa, em que já é possível ao menos ver as cenas em que o diretor Eric Brevig (Viagem ao Centro da Terra - O Filme) planejou atirar coisas na direção da plateia. Também sem qualquer pioneirismo.
Ainda sobre esta exibição, vale dizer que mostrar um antigo desenho animado do Zé Colmeia antes de começar o filme serviu para mostrar como o "espírito" da animação foi mantida, mas houve também uma bem-vinda atualização na personalidade do bicho, que ao menos deixou de falar sozinho. Outra boa notícia é que a dublagem do filme está muito melhor do que a utilizada no desenho, o que facilita o entendimento do público-alvo, as crianças, que poderão se divertir com as situações em que o urso falande de Jellystone sempre acaba se metendo. Mesmo que elas envolvam tortas na cara e tombos.
A história é simples e previsível, mas funciona para manter o urso andando de um lado para o outro. No ano do centenário do Parque Jellystone, o prefeito da cidade decide lotear a área verde para a iniciativa privada. Com o dinheiro arrecadado, ele "compraria" os votos necessários para se tornar governador do estado. Ao guarda-florestal Smith (Tom Cavanagh), que passou toda a sua vida ali, resta a alternativa de provar que o local é rentável ou aceitar o seu destino limpando uma praça no centro da cidade, rodeado de prédios.
Ao perceber que seu suprimento eterno de cestas de piquenique e guloseimas está em risco, Zé Colmeia resolve ajudar. E leva seu fiel escudeiro Catatau junto. Desastrado, porém, ele mais atrapalha do que ajuda. A última cartada do grupo é usar as filmagens da documentarista Rachel (Anna Faris), especializada na vida selvagem, e por quem Smith acaba se apaixonando.
Além da falta de um frescor na trama, não há grandes novidades também na tecnologia utilizada para recriar os ursos Zé Colmeia e Catatau. Já vimos esta mesma interação entre os pêlos de pixel e a carne e osso nos filmes do Garfield e Alvin e os Esquilos. A única novidade tecnológica que poderia ser testada aqui é o 3D. Porém, a exibição feita para a imprensa foi com a versão 2D do longa, em que já é possível ao menos ver as cenas em que o diretor Eric Brevig (Viagem ao Centro da Terra - O Filme) planejou atirar coisas na direção da plateia. Também sem qualquer pioneirismo.
Ainda sobre esta exibição, vale dizer que mostrar um antigo desenho animado do Zé Colmeia antes de começar o filme serviu para mostrar como o "espírito" da animação foi mantida, mas houve também uma bem-vinda atualização na personalidade do bicho, que ao menos deixou de falar sozinho. Outra boa notícia é que a dublagem do filme está muito melhor do que a utilizada no desenho, o que facilita o entendimento do público-alvo, as crianças, que poderão se divertir com as situações em que o urso falande de Jellystone sempre acaba se metendo. Mesmo que elas envolvam tortas na cara e tombos.
Marcelo Forlani
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