A Polícia Nacional do Japão passou por uma reformulação ainda em 1874, quando adotou a filosofia, a estratégia organizacional e a estrutura que ficaria conhecida no resto do mundo como Polícia Comunitária e tem como objetivo: melhorar a qualidade de vida da comunidade com a qual e sobre a qual atua.
Tipos de Policiamento
O Policiamento Comunitário é visto de forma pejorativa por muitos militares e civis, a comparando com uma polícia “fraca” e “boazinha”. Mas o I Fórum demonstrou claramente a abrangência de seu policiamento: de apoio à Sociedade, no campo social e preventivo, trabalho que não chega a ser de polícia; até o policiamento de investigação, de trânsito, de combate ao crime organizado e ao terrorismo.
À propósito disso, foi de relevo a informação veiculada pelo tenente Cardoso de que, proporcionalmente, o policiamento comunitário no Japão executa mais prisões do que o policiamento convencional.
Atendimento Emergencial
O cidadão japonês já tem uma cultura de interação com os órgãos de segurança de tal forma que o atendimento emergencial, o fone-190 do Japão, é solicitado apenas em ocorrências mais graves. Quando a ocorrência é de menor vulto, a comunidade liga diretamente aos Kobans, que são as Bases de Segurança Comunitária da polícia japonesa, esta divisão desafoga e agiliza o atendimento emergencial.
O Policiamento do futuro
Polícia Comunitária prende bandidos de alta periculosidade? O I Fórum de Policiamento Comunitário da PMGO demonstrou que, pelo que perceberam na experiência japonesa, o policiamento comunitário é o mais eficiente porque os profissionais que nele atuam conhecem a área de sua responsabilidade e as pessoas que ali moram ou trabalham, e estas confiam nos mesmos; como também porque esses policiais são responsabilizados pelo escalão superior de comando de sua polícia, tendo-se em vista que estes policiais têm responsabilidade territorial pelo quadrante no qual são empenhados.
Polícia Eficiente?
Além de ser a policia que mais realiza prisões, o Policiamento Comunitário possui mais de 98% dos crimes solucionados. Por exemplo: dos 1.094 homicídios ocorridos no ano de 2009, 1.074 foram solucionados e tiveram o criminoso preso.
Questão social e de informação.
Os policiais comunitários realizam abordagens a suspeitos, visitas, palestras e dicas de segurança continuamente na Sociedade. Falam com os cidadãos informando também dos telefones úteis, perdidos e achados, quais crimes estão ocorrendo em maior quantidade na região, exibem fotos de foragidos da justiça, entre outros.
O Policiamento Comunitário é adaptável ao Brasil?
Com certeza sim. O primeiro passo é o comando promover a divulgação da Filosofia de Polícia Comunitária, o que a PMGO começou a fazer já há anos. Todos os cursos de formação e habilitação na PM de Goiás hoje têm a Disciplina de Polícia Comunitária. O segundo passo é adotar a Estratégia Organizacional para que a filosofia seja convertida em um processo, uma forma de atuação, o que está sendo implantado de forma paulatina nos vários segmentos de comando da Polícia Militar do Estado de Goiás.
Exemplo disso é a aplicação do policiamento de forma setorizada, a divulgação dos telefones das equipes de radiopatrulha e as visitas comunitárias e solidárias que já são realizadas pelo efetivo empregado no policiamento militar.
A institucionalização do Policiamento Comunitário na PMGO
A PMGO está andando a passos largos na institucionalização da Polícia Comunitária e isto quer dizer que a própria instituição, através dos seus componentes, já há muito buscou o contacto com a população para a qual e com a qual ela justifica a sua instituição, a comunidade, adotando também um método de atuação, o Policiamento Comunitário, composto por seis itens: a setorização por quadrantes de policiamento, a aplicação de policiais fixos por quadrantes, o patrulhamento ostensivo-preventivo padrão, a execução de visitas comunitárias e solidárias e a realização de uma reunião comunitária mensal com a comunidade.
Outro aspecto visível desse esforço de institucionalização foi a creação por parte do Comando Geral PMGO da Coordenadoria de Policiamento Comunitário com o propósito de promover apoiar e mensurar os esforços para a implantação dessas filosofia e estratégia organizacional em toda a corporação, o que ficou a cargo do Capitão De Faria (Décio Fernandes de Faria), já veterano nessa modalidade de policiamento em Goiás.
A Polícia Militar goiana busca a implantação deste policiamento porque é o policiamento condizente com o momento vivido pela sociedade ocidental, o policiamento do século 21, no qual a segurança não é imposta pela polícia sobre os cidadãos e sim a segurança é construída pela sociedade em parceria com a polícia e vice-versa, o que gera na polícia legitimação, em decorrência da aceitação pela comunidade, no policial, bem-estar, pela mesma razão e sociedade, confiança, por entender e respeitar a sua polícia e tudo isso produz eficiência e eficácia tendo como resultado final, a melhoria na qualidade de vida de quem vive nesta comunidade.
Fonte: E-mail enviar a mim pelo Ten Cel QOPM PA Mauro Pinheiro
O Policiamento Comunitário é visto de forma pejorativa por muitos militares e civis, a comparando com uma polícia “fraca” e “boazinha”. Mas o I Fórum demonstrou claramente a abrangência de seu policiamento: de apoio à Sociedade, no campo social e preventivo, trabalho que não chega a ser de polícia; até o policiamento de investigação, de trânsito, de combate ao crime organizado e ao terrorismo.
À propósito disso, foi de relevo a informação veiculada pelo tenente Cardoso de que, proporcionalmente, o policiamento comunitário no Japão executa mais prisões do que o policiamento convencional.
Atendimento Emergencial
O cidadão japonês já tem uma cultura de interação com os órgãos de segurança de tal forma que o atendimento emergencial, o fone-190 do Japão, é solicitado apenas em ocorrências mais graves. Quando a ocorrência é de menor vulto, a comunidade liga diretamente aos Kobans, que são as Bases de Segurança Comunitária da polícia japonesa, esta divisão desafoga e agiliza o atendimento emergencial.
O Policiamento do futuro
Polícia Comunitária prende bandidos de alta periculosidade? O I Fórum de Policiamento Comunitário da PMGO demonstrou que, pelo que perceberam na experiência japonesa, o policiamento comunitário é o mais eficiente porque os profissionais que nele atuam conhecem a área de sua responsabilidade e as pessoas que ali moram ou trabalham, e estas confiam nos mesmos; como também porque esses policiais são responsabilizados pelo escalão superior de comando de sua polícia, tendo-se em vista que estes policiais têm responsabilidade territorial pelo quadrante no qual são empenhados.
Polícia Eficiente?
Além de ser a policia que mais realiza prisões, o Policiamento Comunitário possui mais de 98% dos crimes solucionados. Por exemplo: dos 1.094 homicídios ocorridos no ano de 2009, 1.074 foram solucionados e tiveram o criminoso preso.
Questão social e de informação.
Os policiais comunitários realizam abordagens a suspeitos, visitas, palestras e dicas de segurança continuamente na Sociedade. Falam com os cidadãos informando também dos telefones úteis, perdidos e achados, quais crimes estão ocorrendo em maior quantidade na região, exibem fotos de foragidos da justiça, entre outros.
O Policiamento Comunitário é adaptável ao Brasil?
Com certeza sim. O primeiro passo é o comando promover a divulgação da Filosofia de Polícia Comunitária, o que a PMGO começou a fazer já há anos. Todos os cursos de formação e habilitação na PM de Goiás hoje têm a Disciplina de Polícia Comunitária. O segundo passo é adotar a Estratégia Organizacional para que a filosofia seja convertida em um processo, uma forma de atuação, o que está sendo implantado de forma paulatina nos vários segmentos de comando da Polícia Militar do Estado de Goiás.
Exemplo disso é a aplicação do policiamento de forma setorizada, a divulgação dos telefones das equipes de radiopatrulha e as visitas comunitárias e solidárias que já são realizadas pelo efetivo empregado no policiamento militar.
A institucionalização do Policiamento Comunitário na PMGO
A PMGO está andando a passos largos na institucionalização da Polícia Comunitária e isto quer dizer que a própria instituição, através dos seus componentes, já há muito buscou o contacto com a população para a qual e com a qual ela justifica a sua instituição, a comunidade, adotando também um método de atuação, o Policiamento Comunitário, composto por seis itens: a setorização por quadrantes de policiamento, a aplicação de policiais fixos por quadrantes, o patrulhamento ostensivo-preventivo padrão, a execução de visitas comunitárias e solidárias e a realização de uma reunião comunitária mensal com a comunidade.
Outro aspecto visível desse esforço de institucionalização foi a creação por parte do Comando Geral PMGO da Coordenadoria de Policiamento Comunitário com o propósito de promover apoiar e mensurar os esforços para a implantação dessas filosofia e estratégia organizacional em toda a corporação, o que ficou a cargo do Capitão De Faria (Décio Fernandes de Faria), já veterano nessa modalidade de policiamento em Goiás.
A Polícia Militar goiana busca a implantação deste policiamento porque é o policiamento condizente com o momento vivido pela sociedade ocidental, o policiamento do século 21, no qual a segurança não é imposta pela polícia sobre os cidadãos e sim a segurança é construída pela sociedade em parceria com a polícia e vice-versa, o que gera na polícia legitimação, em decorrência da aceitação pela comunidade, no policial, bem-estar, pela mesma razão e sociedade, confiança, por entender e respeitar a sua polícia e tudo isso produz eficiência e eficácia tendo como resultado final, a melhoria na qualidade de vida de quem vive nesta comunidade.
Fonte: E-mail enviar a mim pelo Ten Cel QOPM PA Mauro Pinheiro
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