O contingente aéreo da Segunda Guerra Mundial ocasionalmente visto voando sobre Paine Field agora tem forças terrestres para acompanhá-lo.
Dois tanques, um da antiga União Soviética e outro da Alemanha Nazista, foram recentemente apresentados. Pelos próximos sábados de verão, o museu planeja fazer decolar alguns de seus caças.
O bilionário da Microsoft Paul Allen recentemente adquiriu os tanques, juntamente com três armas antiaéreas alemãs Flak 88, para sua Flying Heritage Collection, em Paine Field.
Até agora, o museu havia se focado em aeronaves de caça para sua coleção.
“Paul está interessado em todos os aspectos da inovação tecnológica, particularmente de meados do século XX”, disse o diretor do museu Adrian Hunt. O tanque soviético T-34 “foi um grande avanço no design de tanques que surpreendeu profundamente os alemães quando eles invadiram a URSS em 1941, porque suas armas antitanque padrão não podiam penetrar sua couraça”.
O tanque soviético T-34 pesa 32 toneladas e é considerado um dos melhores tanques já criados, de acordo com o museu. Não era o mais rápido ou o mais blindado no arsenal soviético, mas mantinha um equilíbrio entre os dois.
Allen comprou o tanque de um colecionador europeu e restaurou-o na Europa e na Flórida, disse o curador do museu Cory Graff.
Está pintado como os tanques usados no front da Bielorrússia em janeiro de 1945 – branco para camuflar-se com a neve e letras vermelhas levando o nome do general do batalhão. Não se sabe se realmente esteve em combate.
“Não há marcas de impactos ou nada”, disse Graff. O tanque tem uma arma de 85 mm e quatro assentos dentro do seu apertado interior.
A União Soviética continuou a produção do tanque após a Segunda Guerra, e acabou vendendo os mais velhos para outras nações. “Foi vendido para países do Terceiro Mundo”, ele disse.
Este e o tanque alemão, o Jagdpanzer 38(t), ou Hetzer, são tão pesados que suas esteiras danificam concreto. Eles têm que usar um grosso tapete de borracha à frente em todo lugar que vão.
O tanque alemão pesa somente metade do soviético, 16 toneladas. Pequeno e manobrável para um tanque, foi produzido em massa pelo regime nazista durante a guerra. Também não se sabe se este exemplar esteve em combate.
Dentro do Hetzer é ainda mais apertado do que no T-34, mas ainda cabem quatro soldados: um motorista, um comandante, um artilheiro e um carregador.
Réplicas das cápsulas de 75 mm, com cerca de 1 metro de comprimento, são guardadas dentro.
O tanque foi encontrado na Espanha por um colecionador alemão que o levou para a Alemanha para restauração. Está pintado no esquema de um batalhão “caçador de tanques” que participou da Batalha das Ardenas no inverno de 1944. Allen comprou-o desse colecionador.
As armas antiaéreas e antitanques Flak 88 vieram da Alemanha. Allen quis comprá-las em parte porque seu pai lutou na Europa na guerra, e vivenciou o bombardeio por este tipo de arma, disse Graff.
O museu não revelou os preços de compra de nenhum dos artefatos.
As novas aquisições estarão em exibição permanente no museu. Os curadores precisam descobrir como remanejar os 15 caças e outros itens no hangar para trabalhar nos tanques.
Os tanques e uma das armas dispararam cápsulas de festim – uma mistura de pólvora e farinha. Não será tão ensurdecedor quanto munição real quando disparada, mas “irá fazer um estrondo bem grande: fumaça, fogo e barulho”, concluiu Graff.
Fonte: HeraldNet, 29 de maio de 2010.
Até agora, o museu havia se focado em aeronaves de caça para sua coleção.
“Paul está interessado em todos os aspectos da inovação tecnológica, particularmente de meados do século XX”, disse o diretor do museu Adrian Hunt. O tanque soviético T-34 “foi um grande avanço no design de tanques que surpreendeu profundamente os alemães quando eles invadiram a URSS em 1941, porque suas armas antitanque padrão não podiam penetrar sua couraça”.
O tanque soviético T-34 pesa 32 toneladas e é considerado um dos melhores tanques já criados, de acordo com o museu. Não era o mais rápido ou o mais blindado no arsenal soviético, mas mantinha um equilíbrio entre os dois.
Allen comprou o tanque de um colecionador europeu e restaurou-o na Europa e na Flórida, disse o curador do museu Cory Graff.
Está pintado como os tanques usados no front da Bielorrússia em janeiro de 1945 – branco para camuflar-se com a neve e letras vermelhas levando o nome do general do batalhão. Não se sabe se realmente esteve em combate.
“Não há marcas de impactos ou nada”, disse Graff. O tanque tem uma arma de 85 mm e quatro assentos dentro do seu apertado interior.
A União Soviética continuou a produção do tanque após a Segunda Guerra, e acabou vendendo os mais velhos para outras nações. “Foi vendido para países do Terceiro Mundo”, ele disse.
Este e o tanque alemão, o Jagdpanzer 38(t), ou Hetzer, são tão pesados que suas esteiras danificam concreto. Eles têm que usar um grosso tapete de borracha à frente em todo lugar que vão.
O tanque alemão pesa somente metade do soviético, 16 toneladas. Pequeno e manobrável para um tanque, foi produzido em massa pelo regime nazista durante a guerra. Também não se sabe se este exemplar esteve em combate.
Dentro do Hetzer é ainda mais apertado do que no T-34, mas ainda cabem quatro soldados: um motorista, um comandante, um artilheiro e um carregador.
Réplicas das cápsulas de 75 mm, com cerca de 1 metro de comprimento, são guardadas dentro.
O tanque foi encontrado na Espanha por um colecionador alemão que o levou para a Alemanha para restauração. Está pintado no esquema de um batalhão “caçador de tanques” que participou da Batalha das Ardenas no inverno de 1944. Allen comprou-o desse colecionador.
As armas antiaéreas e antitanques Flak 88 vieram da Alemanha. Allen quis comprá-las em parte porque seu pai lutou na Europa na guerra, e vivenciou o bombardeio por este tipo de arma, disse Graff.
O museu não revelou os preços de compra de nenhum dos artefatos.
As novas aquisições estarão em exibição permanente no museu. Os curadores precisam descobrir como remanejar os 15 caças e outros itens no hangar para trabalhar nos tanques.
Os tanques e uma das armas dispararam cápsulas de festim – uma mistura de pólvora e farinha. Não será tão ensurdecedor quanto munição real quando disparada, mas “irá fazer um estrondo bem grande: fumaça, fogo e barulho”, concluiu Graff.
Fonte: HeraldNet, 29 de maio de 2010.
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